China aumentou 12% a importação de carne bovina em 2025
Com a imposição de tarifas elevadas pelos Estados Unidos sobre produtos chineses — que chegaram a até 145% — e a retaliação da China aos produtos americanos (até 125%), o Brasil desponta como alternativa confiável e competitiva. Os analistas indicam que setores como soja, carnes e milho têm sido beneficiados pela disputa bilateral, ampliando o mercado para o agro brasileiro no país asiático.
Em maio, o governo do país asiático autorizou a importação de cinco novos produtos brasileiros, incluindo carne de pato e peru, miúdos de frango, farelo de amendoim e DDGs (coproduto do etanol de milho). Os protocolos sanitários assinados em conjunto entre o MAPA e a Alfândega chinesa ampliam ainda mais essa cooperação. Essencialmente, essas medidas criam potencial de até US$ 20 bilhões por ano em novos negócios.
O impacto sobre o Brasil é significativo: até o primeiro semestre de 2025, a China já aumentou em mais de 12% suas compras de carne bovina brasileira, com o Brasil respondendo por mais da metade das importações do país. A abertura de mercado e o ajuste tarifário consolidam o país como parceiro estratégico para commodities agrícolas. Alguns players internos já afirmam que essa janela comercial oferece oportunidade de reposicionar o agro nacional.
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